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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
HOJE É DIA DA ESPERANÇA...
Mário Quintana – Ano novo
Lá bem no alto do décimo segundo andar do ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas buzinas
Todos os tambores
Todos os reco-recos tocarem:
– Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada – outra vez criança
E em torno dela indagará o povo:
– Como é o teu nome, meninazinha dos olhos verdes?
E ela lhes dirá
( É preciso dizer-lhes tudo de novo )
Ela lhes dirá bem alto, para que não se esqueçam:
– O meu nome é ES – PE – RAN – ÇA …
Feliz Ano Novo!!!!!
Receita para um Ano Novo feliz
Pegue 12 meses inteiros.
Limpe-os bem, tirando toda a amargura,
ódio e inveja.
Deixe-os tão limpos quanto possível.
Depois corte cada mês em 28, 30 ou 31
partes diferentes, mas não pegue todas
de uma vez só.
Prepare-as pouco a pouco, atento aos ingredientes.
Misture bem em cada dia uma porção de fé,
uma porção de paciência, uma porção de coragem
e uma porção de trabalho.
Adicione uma parte de esperança, lealdade,
generosidade, meditação e boa vontade.
Tempere tudo com pitadas de espiritualidade,
diversão, um pouco de brincadeiras
e um copo cheio de bom humor.
Despeje tudo isso numa tigela de amor.
Cozinhe bem, com muita alegria,
e enfeite com um sorriso.
Depois sirva tranqüila, desapegada e carinhosamente.
Assim você está destinado a ter muitas
Felicidades.
Autor desconhecido
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Vamos cantar as Janeiras
As Janeiras, cantar as Janeiras é uma tradição em Portugal que consiste no cantar de músicas pelas ruas por grupos de pessoas anunciando o nascimento de Jesus, desejando um feliz ano novo. Esses grupos vão de porta em porta, pedindo aos residentes as sobras das Festas Natalícias. Hoje em dia, essas 'sobras' traduzem-se muitas vezes em dinheiro.
Ocorrem em Janeiro, começando no dia 1 e estendendo-se até dia 6, Dia de Reis ou Epifania. Hoje em dia, muitos grupos (especialmente citadinos) prolongam o Cantar de Janeiras durante todo o mês.
A tradição geral e mais acentuada, é que grupos de amigos ou vizinhos se juntem, com ou sem instrumentos (no caso de os haver são mais comuns os folclóricos: pandeireta, bombo, flauta, viola, etc.). Depois do grupo feito, e de distribuidas as letras e os instrumentos, vão cantar de porta em porta pela vizinhança.
Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras (castanhas, nozes, maçãs, chouriço, morcela, etc. Por comodismo, é hoje costume dar-se chocolates e dinheiro, embora não seja essa a tradição).
No fim da caminhada, o grupo reúne-se e divide o resultado, ou então, comem todos juntos aquilo que receberam.
As músicas utilizadas, são por norma já conhecidas, embora a letra seja diferente em cada terra. São músicas simples, habitualmente à volta de quadras simples que louvam o Menino Jesus, Nossa Senhora, São José e os moradores que contribuíram. Tipicamente havia também algumas quadras insultuosas reservadas para os moradores que não davam as janeiras. Nos últimos anos, celebrizou-se uma música de Zeca Afonso, intitulada «Natal dos Simples» que, como começa com a frase 'vamos cantar as janeiras...' é entendida por alguns como se fosse música de Janeiras, embora não seja uma canção de folclore.
domingo, 25 de dezembro de 2016
Pai Natal...
...Um pouco de história
O personagem foi inspirado em São Nicolau, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro.
Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, actualmente o Pai Natal é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XX devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do bom velhinho com as vestes vermelhas. Essa imagem tem se mantido e reforçado por meio da/dos mídia (português brasileiro) ou meios (português europeu) publicitária(os), como músicas, filmes e propagandas.
Conforme a lenda, Papai Noel mora no Extremo Norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Polo Norte, enquanto na versão britânica frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi na Lapônia, Finlândia. Pai Natal vive com sua esposa Mamã Natal, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras. Outra lenda popular diz que ele faz uma lista de crianças ao redor do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento, e que entrega presentes, como brinquedos ou doces, a todos os garotos e garotas bem-comportados no mundo, e às vezes carvão às crianças mal comportadas, na noite da véspera de Natal.O Pai Natal consegue esse feito anual com o auxílio de elfos, que fazem os brinquedos na oficina, e das renas que puxam o trenó.
Há bastante tempo existe certa oposição a que se ensine crianças a acreditar em Pai Natall. Alguns cristãos dizem que a tradição de Pai Natal desvia das origens religiosas e do propósito verdadeiro do Natal. Outros críticos sentem que é uma mentira elaborada e que é eticamente incorreto que os pais ensinem os filhos a crer em sua existência. Ainda outros se opõem a Pai Natal como um símbolo da comercialização do Natal, ou como uma intrusão em suas próprias tradições nacionais.
O personagem foi inspirado em São Nicolau, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro.
Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, actualmente o Pai Natal é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XX devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do bom velhinho com as vestes vermelhas. Essa imagem tem se mantido e reforçado por meio da/dos mídia (português brasileiro) ou meios (português europeu) publicitária(os), como músicas, filmes e propagandas.
Conforme a lenda, Papai Noel mora no Extremo Norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Polo Norte, enquanto na versão britânica frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi na Lapônia, Finlândia. Pai Natal vive com sua esposa Mamã Natal, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras. Outra lenda popular diz que ele faz uma lista de crianças ao redor do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento, e que entrega presentes, como brinquedos ou doces, a todos os garotos e garotas bem-comportados no mundo, e às vezes carvão às crianças mal comportadas, na noite da véspera de Natal.O Pai Natal consegue esse feito anual com o auxílio de elfos, que fazem os brinquedos na oficina, e das renas que puxam o trenó.
Há bastante tempo existe certa oposição a que se ensine crianças a acreditar em Pai Natall. Alguns cristãos dizem que a tradição de Pai Natal desvia das origens religiosas e do propósito verdadeiro do Natal. Outros críticos sentem que é uma mentira elaborada e que é eticamente incorreto que os pais ensinem os filhos a crer em sua existência. Ainda outros se opõem a Pai Natal como um símbolo da comercialização do Natal, ou como uma intrusão em suas próprias tradições nacionais.
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HO HO HO ...Para o ano há mais ... |
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
ARROZ DOCE...de COUVE-FLOR
Vi esta receita na revista Zen e achei curiosa, por isso decidi experimentar.
INGREDIENTES:
1/2 Couve-Flor
1/2 copo de leite de aveia
1 colher de sopa de xylitol (adoçar a gosto)
Pitada de baunilha em pó ou 7 gotas de essência de baunilha
2 paus de canela ou canela em pó a gosto
2 gemas de ovos
150 ml de natas de aveia (nunca vi,não sei onde se vende, usei creme de coco em subsistuição)
Preparação:
Triturei a couve-flor até se assemelhar com grãos de arroz.
Num tacho, cozi o "arroz" durante 10 minutos com o leite de Aveia, xylitol, baunilha e canela.
Enquanto o "arroz" cozia, bati as duas gemas misturei o creme de coco e adicionei ao tacho, mexendo e cozendo mais 10 minutos.
Deitei numa taça grande ,polvilhei com canela e decorei com raspa de limão.
Uma receita muito fácil e sobretudo saudável
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
NATAL É...
...QUANDO UM HOMEM QUISER
Tu que dormes à noite na calçada do relento
numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
és meu irmão, amigo, és meu irmão
E tu que dormes só o pesadelo do ciúme
numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
e sofres o Natal da solidão sem um queixume
és meu irmão, amigo, és meu irmão
Natal é em Dezembro
mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
é quando um homem quiser
Natal é quando nasce
uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
que há no ventre da mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
tu que inventas bonecas e comboios de luar
e mentes ao teu filho por não os poderes comprar
és meu irmão, amigo, és meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
és meu irmão, amigo, és meu irmão
Ary dos Santos, in 'As Palavras das Cantigas'
(IN)QUIETUDES...
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...É um livro de poesia, |
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...escrito pela Manuela |
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e eu tive a sorte de o receber autografado |
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E ainda por cima tem poemas lindos,com os quais me identifico,.. |
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Que parecem que foram escritos para mim...pelo menos estes dois :) Porque eu acho que escrever um livro é um acto de coragem e ao mesmo tempo uma realização a nível pessoal, Parabéns Manuela!!!!! |
Trufas Natalícias
A receita original estava na revista Zen chamava-se "Trufas naturais de cacau com amêndoas" mas como já vem sendo hábito, vejo-me obrigada a modificar a receita de acordo com os ingredientes e os meios técnicos que disponho no momento.
Ingredientes:
- 250 gramas de tâmaras (sem caroço)
- 4 colheres s. de manteiga de amendoim...não tinha, usei tahini (pasta de sementes de sésamo), 2 colheres.Pode ser usadas também manteiga de caju/coco/amêndoa natural.
- 4 colheres s. de óleo de coco derretido...achei um exagero e usei só colher s. e meia.
- 2 colheres s. de cacau magro em pó,ou cacau cru.
- 4 colheres s. de sementes de chia...só usei 2
- 180 gramas de amêndoa picada...não tinha,por isso usei 2 colheres s. de amêndoa moída e triturei sementes de abóbora e de girassol para perfazer a quantidade referida na receita.
- 1 colher (café) de canela ,
- coco ralado,canela e cacau para polvilhar
Preparação:
Comecei por triturar as tâmaras as quais coloquei com a ajuda de uma espátula, numa tigela . Adicionei o tahini, o óleo de coco envolvendo os ingredientes,juntei o cacau,as sementes de chia e as restantes sementes.Coloquei literalmente a mão na massa e moldei bolinhas enrolando-as umas em cacau e outras em coco ralado.Pode-se ainda usar a canela, mas não o fiz. Guardei no frigorífico para solidificarem.
Uma boa idéia é enrolar as trufas em papéis coloridos ,colorar numa caixa ou frasco e oferecer acompanhadas da receita.
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o estaminé montado |
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Rendeu uma média de 32 trufas |
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Um Bolo Rei Mais Saudável
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o produto final |
É Natal e os doces tradicionais carregadinhos de açúcar e gluten são quase obrigatórios...encontrei uma receita mais saudável que testei e fiz adaptações de acordo com os ingredientes que tinha em casa.E aqui está o resultado, as fotos são do segundo teste,do primeiro dei a provar aos amigos e ficou aprovado, houve alguém que disse que tinha um sabor intenso...
INGREDIENTES:
- 2 batatas doces grandes cozidas ou assadas
- 130 gramas de farinha de amêndoa
- 60 gramas de farinha de mandioca
- 1 colher de chá de fermento em pó
- sumo e raspa de um limão e de uma laranja
- 3 colheres de sopa de açúcar de coco ou equivalente ( 1 colher de mel na receita original )
- 4 ovos inteiros
- nozes,noz de caju,sementes de girassol,sementes de abóbora,amendoas e avelãs (cerca de 150 gramas)
- 200 gramas de frutos desidratados (passas de uva,tâmaras,alperces e figos)
- canela q.b.
- sal q.b.
- coco ralado
- 200 ml de leite de amêndoa
Comecei por cozer a batata doce com um pouco de sal e erva doce,cortei os frutos desidratados em pequenos pedaços e deixei-os a macerar num pouco de vinho do Porto.
Misturei numa tigela a farinha de amêndoa,a de mandioca,o fermento e a raspa de laranja e de limão.Noutra tigela maior,misturei a batata doce em puré, os ovos,o acúcar de coco,o leite de amêndoa,canela e o sumo do limão e da laranja.Aos poucos fui adicionando e incorporando o conteúdo da outra tigela e por fim as frutas desidratadas e maceradas no vinho do Porto.
Cobri com película aderente e um pano e deixei repousar cerca de uma hora.
Depois aqueci o forno a 200 graus, forrei um pirex com papel de forno e no centro coloquei uma taça para fazer o buraco do bolo,a qual untei com manteiga nas extremidades.Verti a massa, decorei com os frutos oleaginosos e levei ao forno a 180 graus durante 45 minutos. Quando saíu do forno polvilhei com coco ralado. Espero que tenha despertado a vossa curiosidade e experimentem esta versão de bolo rei saudável...Bom apetite, Boas Festas!
(A Massa deu para dois bolos)
(A Massa deu para dois bolos)
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antes do forno... |
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depois do forno,ainda com a taça no meio |
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pormenor do aspecto final...parece que caíu neve :) |
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
História de um Petisco
...A Casa dos Ossos
Por meados dos anos cinquenta, nos portos dos esteiros de Sarilhos Grandes e da Lançada,a azáfama era tanta com a partida e chegada de varinos e fragatas,que as tabernas da freguesia se enchiam de fragateiros e descarregadores,exaustos e
cansados,desejosos de um belo petisco e de um bom vinho.
Era então na taberna do "Baboso", registada com o nome de "Casa Rocha", mercearia vinhos e petiscos,que muitos se juntavam para saborear os Ossos Carregados da "Ti Isaura" e o bom vinho do "Ti Florentino". Desde então e até aos nossos dias,a Taberna ficou conhecida por Casa dos Ossos.
É agora, com este novo nome que se pretende homenagear o fundador Florentino
Russo e a sua esposa Isaura Marinheiro,cozinheira de mão cheia e a criadora da receita secreta de sabor inigualável,dos tão afamados Ossos Carregados de Sarilhos Grandes.
No dia 1 de Dezembro de 2016, a sua filha Marina Russo , o seu genro Cândido Ribeiro e os netos Diogo e Beatriz, reabriram no restaurante S. Jorge ,A Casa dos Ossos de Sarilhos Grandes,prestando-lhes assim uma justa homenagem
Sarilhos Grandes,1 de Dezembro de 2016
Cândido Ribeiro
Esta casa era no princípio do século passado,pertença da família Baptista Russo,
abastados comerciantes"sarilhenses". Na sala que é hoje a das refeições do restaurante,existiu uma chacinaria,de onde saíu muita carne de porco que abastecia os açudes de Lisboa. Mais tarde a casa foi transformada em armazém de cereais.(...) A casa foi vendida nos anos 60 ao Sr, Jacinto Caria, comerciante do Montijo,que a transformou em Café e Salão de Jogos.Nos anos 70 passou a ser Café-Restaurante São Jorge.
Cansado e com alguma idade, Jacinto Caria vendeu-a nos anos 80 ao actual proprietário Inácio Pereira, que no dia 1 de Dezembro de 2016 a cedeu a Marina Russo e passará a chamar-se "Casa dos Ossos de Sarilhos Grandes".
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Os famosos Ossos Carregados ,o principal petisco da casa Fica mesmo em frente ao coreto e merece a sua visita |
O DIA DA RESTAURAÇÃO
Comemorou-se hoje, em Portugal, a Restauração da Independência, designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1571 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal, por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da dinastia portuguesa da casa de Bragança. Esta data é comemorada anualmente e foi recuperada este ano com o actual governo.Recorde-se que em 2016 foram recuperados quatro feriados, nomeadamente o feriado religioso de 1 de Novembro, o 5 de Outubro, da implantação da República, o 1 de Dezembro, dia da restauração da independência e ainda, o feriado referente ao Corpo de Deus, que este ano se assinalou, a 26 de maio.
O poema que novos e velhos declamavam ao clarear do dia 1.º de Dezembro.
Salvé o 1.º de Dezembro de 1640!
Eu gosto de recordar
O dia que ao despontar
Já vi livre a Pátria minha.
Esta Pátria tão ditosa, tão linda e 'valerosa'
Das outras Pátrias, Rainha!
Portugueses, celebremos
O Dia da Restauração
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nação.
A Fé nos Campos de Ourique,
coragem, fé e valor.
Os famosos 'de Quarenta'
Que lutaram com ardor!
O poema que novos e velhos declamavam ao clarear do dia 1.º de Dezembro.
Salvé o 1.º de Dezembro de 1640!
Eu gosto de recordar
O dia que ao despontar
Já vi livre a Pátria minha.
Esta Pátria tão ditosa, tão linda e 'valerosa'
Das outras Pátrias, Rainha!
Portugueses, celebremos
O Dia da Restauração
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nação.
A Fé nos Campos de Ourique,
coragem, fé e valor.
Os famosos 'de Quarenta'
Que lutaram com ardor!
VOU...ESTOU
Miguel Torga : Viagem
Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).
Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.
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